
Criado em Rocha Miranda, na Zona Norte do Rio, Diego conta que chegou à Gávea bem pequeno, com nove anos. Jogou futsal e depois acabou no campo. Agora, quer que a fama de artilheiro que o acompanha se confirme entre os profissionais. Na última quarta-feira, encerrou um jejum de doze partidas do ataque rubro-negro. Tem sido relacionado com frequência pelo técnico Silas e, aos poucos, sonha com uma vaga entre os titulares. Mas com todo o respeito aos companheiros.
- Não sou hipócrita. Claro que eu quero jogar, sempre quis ser titular. Mas, no momento, a prioridade é Diogo e Deivid. Começando ou não, estarei sempre à disposição. Isso eu deixo com o professor Silas. Estou ali, trabalhando forte, para mostrar meu trabalho, fazendo o melhor pelo Flamengo – disse.
Diego virou uma espécie de 12º jogador, ainda mais nos tempos difíceis para os atacantes. Deivid e Diogo, por exemplo, chegaram ao clube recentemente e ainda não desencantaram.
- É verdade. Fico feliz. São quatro meses no profissional, aconteceu tudo muito rápido. Nem imaginava, mas não posso deixar cair. Quero continuar nessa batalha para tentar alcançar meus objetivos e crescer cada vez mais – afirmou.
Contra o Prudente, Silas escalou Diego, Diogo e Deivid para buscar a vitória e encerrar uma série de sete partidas sem conquistar três pontos. O ataque D2 virou 3D.
- A possibilidade sempre existe. Deixo isso para o meu treinador. Ele sabe mais do que eu como armar a equipe, tem os critérios dele. Estarei sempre focado, com a cabeça no lugar, para buscar meu objetivo – comentou.
No domingo, Flamengo e Fluminense se enfrentam no Engenhão, às 18h30m, pela 23ª rodada. Diego Maurício sonha com um gol no clássico.
- Seria um feito importante. Sempre trabalhamos para ter destaque nos grandes jogos, nos grandes clássicos. Esperamos fazer um grande jogo, que seja um grande espetáculo – frisou.
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